segunda-feira, 11 de março de 2013

Vá em paz Poeta

O Poeta, o Louco, o Senhor do Tempo, se foi e deixou uma obra que jamais se apagará.
Ido a menos de uma semana já nos faz nostálgicos, pois deixou conosco um pedaço do seu ´novo mundo' tocando aqui no nosso mundo velho.

Em um mundo carente de doçura e palavras de amor, ele é um ídolo que fará falta.
Um ídolo que nos fazia sentir quase amigos, pois suas palavras conquistavam, aproximavam e permitiam identificação.

Quem não teve um amor embalado por uma melodia do Charlie Brown?
Quem não teve um amor embalado por várias melodias do Charlie Brown?
E tem até os que tiveram vários amores embalados por melodias do Charlie Brown?

Mas quantas palavras são precisas para descrever esse momento de tristeza?

Vai em paz pro teu novo mundo Poeta!




quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Confissões de uma ex-blogueira-de-moda


Sem grandes introduções, estou de volta ao lugar onde sou "eu mesma quem diz". Minha cabeça passou por muita confusão nesses últimos dois anos, especialmente neste ano de 2012. Foi bom não ter escrito em tal meio tempo, expressaria uma bipolardiade, talvez tripolari...(isso existe?). Por isso queria começar com um desabafo, para poder estar zerada já no próximo texto: sem culpa, sem julgamentos, sem máscaras e pronta pra criar mais polêmica com as minhas tradicionais opiniões sem filtro.

Mas como eu ia citando, vamos ao tal ano de 2012 e as confusões que o mesmo causou em mim.
A maior confusão foi que botei muito em dúvida a minha essência durante o decorrer do ano todo, pois estive envolvida com uma atividade suspeita: escrever sobre moda. Por algum motivo, a maioria das pessoas considera que moda e futilidade são dois assuntos intimamente ligados. Uma menina não pode ser estudante de engenharia, ouvir rock'n'roll, ser fanática por cinema dos anos 80 e ao mesmo tempo uma grande incentivadora da boa aparência? Essa é minha essência, são as coisas que fazem quem eu sou e uma não pode diminuir a outra. Esse é só o meu caso... tem meninas que gostam de quadrinhos, de música sertaneja, de pornografia e mesmo assim curtem ou escrevem um bom blog de moda, puxam o cartãozinho de crédito para fazer compras online e se acabam numa tarde de customização. Esses pecadinhos fashionistas tiram a essência nerd, country ou sacana delas? Claro que não. Nós somos o que vivemos e amamos e ninguém tem o direito de nos julgar por conhecer apenas um de nossos lados.

Mas corrigindo as minhas palavras não foi a atividade em si que me confundiu, mas a exposição, os julgamentos e a relevância que as críticas negativas (não as construtivas, mas as "espírito de porco") tiveram sobre mim. Foi um pouco de fraqueza de espírito minha resistir ao que "eles" diziam. Pois além dessas pessoas terem opiniões ignorantes sobre a essência de quem gosta de moda, ainda tiveram disponibilidade e dedicação para afiar suas palavras e me machucar. E além disso, me confundir e me consumir com as dúvidas. Me converti e reverti mil vezes da doutrina da moda antes de largar o blog e junto com ele minha responsabilidade inútil de tentar agradar essas pessoas. Eu não larguei o blog por causa de tais críticas, absolutamente não, foi por causa da exaustão mental que a faculdade e o trabalho que faço já me causam. Mas não vamos ser hipócritas, talvez se o clima no ambiente do blog fosse mais ameno eu não teria achado a omissão dessa atividade a melhor maneira de aliviar minhas tensões.


Enfim, me sinto muito mais leve de estar de volta a minha praia. Menos sofisticada e movimentada que a experiência paraquedista anterior, mas mais íntima e amigável do que nunca. Espero que como era antigamente, aqui seja o lugar "dos de fé" trocarem uma ideia sobre os assuntos que eu ponho em pauta, sejam eles cultura ou futilidade. Faladores fora! Interessados, vamos junto nessa jornada retomada.
Cara lavada e mente aliviada.



domingo, 12 de junho de 2011

Não é mais sólido - um texto para o dia dos namorados


Fui uma criança-princesa. Minha infância foi cercada de magia e contos de fadas e se tem coisas que não são recentes na minha vida são a vontade de criar e as narrações sem fim (ou começo) que se formam na minha cabeça. Brincar de boneca era um sentimentalismo regido por leis: conhecer o Ken, flertar, sair pra jantar, namorar, noivar, casar e ter mil filhinhos. Belíssima essa minha família Lima-Hilbert. Então cresci um pouco.

Com 11, 12 anos eu entrei naquela fase insuportável, seriamente digna do meu desprezo, porém inevitável, que se estende até os 15* e é chamada pré-adolescência. Ali as regras e linhas de tempo se mantinham muito sólidas. As páginas do meu diário podiam descrever claramente o dia que eu comecei a gostar de um garotinho e o dia em que dei um fora imaginário no mesmo. Era como se eu me tornasse a barbie e pusesse pessoas para participar da brincadeira. Tudo era muito claro: a amiga que compartilhava do mesmo objeto da minha paixão era despedida, eu jamais gostava de dois meninos ao mesmo tempo e meus sentimentos eram tão racionais que sequer pareciam sentimentos- mas já doíam. Era como se cada um tivesse o seu par e eu pudesse ligá-los armada de lápis e papel, mesmo que, por certas vezes, alguns não quisessem se ligar a seus pares.

Aos 15 anos tudo mudou. Minhas experiências amorosas começaram a tomar forma e solidificar, enquanto minhas certezas ebuliam e se misturavam ao oxigênio que eu respirava e pareciam, na verdade, estar desoxigenando meu cérebro, já que de repente nada mais era o que parecia. Sim, era de tirar o fôlego como esse período anterior, composto de múltiplas orações. O ponto é que logo de cara, tive a impressão de que sim, as linhas de tempo, amigas dispensadas e coração monógamo fariam parte da minha vida mas em poucos meses tudo mudou para sempre e nunca mais vai ser como eu já fantasiei.

O 'gostar' da minha pré-adolescência virou um 'estar a fim'. Descobri esse tal de 'ficar', que nada mais é do que nós mulheres nos iludindo de que estamos fazendo um test drive para um futuro relacionamento, enquanto a maioria dos homens está apenas se servindo num rodízio de pizza. Conheci muitas bocas, abraços e amassos. Parti corações, deixei o meu ser partido e me apaixonei muito. E depois de muitas experiências percebi que ainda dá tempo de recuperar o romantismo, a fantasia com decência e vejo esse momento como uma época de reinvenção. Como solteira, estou dando um basta nas lamentações que rondam esses dia dos namorados. Se as fantasias (aka ilusões) ebuliram e viraram dúvidas, respire-as fundo e reflita sobre o que você vai querer quando elas condesarem e voltarem em outro estado: tomar essa chuva ou se refugiar num lugar seguro por medo do que pode acontecer se você se molhar? Sem querer ser influenciável, mas eu já sei que não vou me importar nadinha com essa gripe!

Feliz dia dos namorados a todos. Afinal todo mundo já teve , tem um ou a esperança de que um dia terão com quem compartilhar sua vida.

Obs. Esse texto foi uma ideia desenvolvida a partir de um comentário que fiz num texto do Eduardo Fernandes no blog dele, confiram.

*existem várias teorias, pesos e medidas sobre a idade com a qual se inicia a adolescência e termina a pré. Devido a experiencias próprias, eu apoio qualquer corrente que diga que adolescência MESMO é o que vem depois dos 15 anos.

terça-feira, 12 de abril de 2011

80's: uma época ORIGINAL


Não é novidade que eu gosto de assistir muitos filmes e exaltar aqueles que merecem.
Mas ultimamente uma certa "categoria" tem me despertado a vontade de colecionar dvd's: os "80's movies".

Vamos então, aos meus três 80's preferidos:

DIRTY DANCING - RITMO QUENTE (1987)
De Emile Ardolino. Com Patrick Swayze, Jennifer Grey.
Um filme que assisti, literalmente, incontáveis vezes. Quando pequena, tinha uma fita, que foi rebobinada milhares de vezes para ver e rever esse filme incrível. Coreografias lindas, uma trilha sonora memorável num cenário lindo. É a tradicional história de uma menina de classe média alta que se apaixona por um instrutor de dança que deveria ser seu "empregado". Enfrentando tudo e todos eles finalmente dançam a clássica The Time of my Life simbolizando seu final feliz. Naquela época era original, e apesar de ter dado idéia para vários filmes feito com câmeras de melhor definição, continua sendo ótimo. Essa música por sinal, ganhou o Oscar de Melhor Música de 1987 e o título de Filme Preferido da Thaiana Ardenghi de todos os tempos.



O PRIMEIRO ANO DO RESTO DE NOSSAS VIDAS (St. Elmo's Fire - 1985)
De Joel Schumacker. Com Rob Lowe, Demi Moore, Judd Nelson, Ally Sheedy, Emilio Estevez, Andrew McCarthy, Mare Winningham.
Os dramas de 7 jovens que ao sair da faculdade lidam com as dificuldades da vida adulta e lutam para manter o grupo unido. Entre vícios, amores não correspondidos e problemas familiares os sete dão rumo à suas vidas e apesar de todos os obstáculos que podem separá-los, eles os usam para fortificar a amizade. Um filme que te prende, diverte, emociona e faz pensar. Apesar da framboesa de ouro que o Rob Lowe ganhou pela má atuação ele tá lindo no filme. Sensacional.

O CLUBE DOS CINCO (Breakfast Club - 1985)
De John Hughes. Com Judd Nelson, Molly Ringwald, Emilio Estevez, Ally Sheedy, Anthony Michael Hall.
Outra história que inspirou e ainda inspira vários filmes e séries sobre estratificação social escolar. Nerds, patricinhas, valentões, jogadores de futebol e loosers tentando encontrar sua identidade e envolvendo-se apesar dos rótulos. Um filme lindo, com a tradicional cena da dança, ao som de We Are Not Alone. Aquele filme para nunca se cansar de rever. Um clássico incluso nas listas de 'melhores de todos os tempos' de órgãos de imprensa de grande visibilidade.

Esses são apenas os meus 80's preferidos, mas existem vários outros que valem a pena conferir, como A Garota Rosa Schocking, a trilogia do De volta para o futuro, Curtindo a vida adoidado, Flashdance, A lagoa azul (eu sei que vocês tem preconceito, mas com certeza já viram e se emocionaram), Karate Kid, Ghostbusters, The Outsiders, dentre tantos os outros filmes da melhor e mais original época dos filmes. Espero que vocês aproveitem e curtam essas minhas dicas.

PS: Ja vou lhes avisando que escreverei observações, comentários e curiosidades, sobre os filmes que eu mais gosto qualquer outra hora.

terça-feira, 29 de março de 2011

Lenha na fogueira?!

(um texto sobre a juventude brasileira, que de certa forma se encaixa em outras nações)

A geração Y brasileira é politicamente sedentária e sedenta.
Diz que não tem motivo pra discutir ou pensar em política, já que do jeito que está, está bom. Justifica todo o comodismo com um simples "nós não temos um motivo pra lutar". E mesmo confortavelmente jogada no sofá com um computador na mão, acha ruim que seus pais e avós tenham lutado pela igualdade de sexos, raças, credos e pelas oportunidades geradas nesse Brasil, que finalmente está virando o produto final do que eles começaram a construir no século passado. Não bastando a luta ter sido por motivos tão complexos eles a fizeram enfrentando regimes opressivos, regidos por conceitos defasados, arcaicos até.

Enquanto isso, nós reclamamos que não nos sobrou trabalho algum.
Algo que eu também pensava, até ontem ao ouvir, em plena TV aberta, as barbaridades ditas por um "representante do povo", detentor de um cargo público, eleito, sim, eleito com votos, votos das pessoas. É inacreditável. Deem PLAY, sim?



Enfim, eu não pude, até agora aprender a fazer uma revolução, mas quando algo me incomoda tão profundamente, eu uso as armas que tenho: bom senso e meu computador.- mesmo sabendo que não atinjo grande público, estou com a consciência limpa, fiz minha parte.
E àqueles que quiseram ou ainda quiserem me calar eu digo: não desisto de me expressar, tenho um motivo pra lutar!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Papais no Facebook: U Like?

Enquanto os adolescentes baixam músicas pela internet para ouvir em seus celulares cada vez menores, seus pais se divertem ouvindo canções do Roberto Carlos ainda em LP naquela velha vitrola empoeirada. Até bem pouco tempo, as discussões de gênero questionavam a possibilidade de homens e mulheres serem de planetas diferentes, elas de Vênus, eles de Marte. Hoje, com um mundo inteiro e toda a informação a um clique de distância, os pais parecem estar presos em um planeta distante da realidade da gurizada – criando uma nova discussão global sobre a relação pais e filhos.
Apesar da radical mudança imposta pelos ideais revolucionários da geração X em relação a seus antepassados, não há comparação com a mudança de ritmo, que estes atuais quarentões e cinquentões estão tendo de empregar para acompanhar seus filhos. A geração Y, totalmente digital, nem sabe o que foi o analógico, e devido à velocidade intensa das informações que a cerca, faz seus pais correrem, ou melhor, voarem, para estarem por dentro do seu mundo e compreender seu ritmo de pensamento.
Trata-se de uma tarefa hercúlea, no mínimo, estar atento ao que os filhotes estão fazendo. Já passou o tempo em que os pais conseguiam controlar os locais que seus rebentos frequentavam e suas companhias. E assim, emitir aqueles alertas de que não queriam que andassem com o fulano, porque ele usa drogas, ou com aquela menina que já está transando. Como são os pais modernos e até que ponto eles podem “controlar” o que seus filhos fazem?
A verdade é que hoje há também um seleto grupo de coroas antenados, eles aderiram ao Twitter, Orkut e Facebook, não se contentam com qualquer celular, detestam as músicas do século passado e buscam também um visual que os aproxime dos jovens. É a alternativa que faz alguns pais transmitirem confiança aos seus filhos, mostrando que eles podem ter não só uma relação de responsabilidade e hierarquia, como também ser amigos e confidentes.
Pais legais não tiram o computador de seu filho como castigo, mas sentam ao seu lado na frente da internet e acompanham o que eles estão fazendo. É uma forma moderna de dar atenção, sem repressão, de estar atento sem agir como um ditador implacável. Se antes pais e filhos não sentavam à mesa para conversar devido à rotina apertada de trabalho e estudos, hoje eles possuem o MSN até para organizar as tarefas do dia-a-dia. Pais modernos sabem a importância do diálogo e compreendem a necessidade de informar ao invés de proibir.

Um beijo pros meus pais, obrigada por serem meus melhores amigos!

Um texto escrito por mim e pelo Vini Severo (http://www.blogdovinisevero.blogspot.com/)

OBS: o título do texto nos dois blogs é diferente por motivos estilísticos :)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Filmes x Livros

Em 1977 Clarice Lispector lançou um livro que marcou muito sua carreira, A Hora da Estrela, que 8 anos depois foi adaptado para o cinema no filme homônimo da diretora Suzana Amaral. Muito antes, em 1844, o francês Alexandre Dumas lançara a fantástica trama de O Conde de Monte Cristo, já adaptada para as telonas três vezes com as faces de Richard Chamberlain, Gerard Depardieu e Jim Caviezel dando vida a Edmond Dantès. Mais recentemente as sagas de J.K. Rowling e Stephenie Meyer tornaram-se febres mundiais, levando várias crianças e adolescentes a se interessarem pela leitura e a fazer filas em cinemas... tudo por seus amados bruxos e vampiros.
Mas clássicos das literatura e teen fevers a parte, hoje é dia de recomendar algo nacional, atual e de qualidade.
Em 1995 Patricia Melo lançou seu segundo livro "O Matador", um livro extremamente envolvente, que faz qualquer um mergulhar na história e não querer mais parar de ler. Não bastando a paixão pela trama, é inevitável apegar-se ao personagem principal cruel, inescrupuloso e psicopata Máiquel. No enredo, de forma inesperada, o protagonista se vê obrigado a pintar o cabelo de loiro devido a uma aposta, mas esta pequena mudança desencadeia uma turbulência comportamental, que o faz se sentir poderoso, a ponto de matar um homem. Como o primeiro alvo fora um ladrão do bairro, Máiquel passa a ser admirado e conseqüentemente sentir-se mais forte e poderoso - paralelamente a essa superficial ascenção o leitor pode acompanhar o drama pscicológico do matador, devido a sua nova posição perante a sociedade.
Para saber em que instigante final desagua esse enredo eu vos indico a leitura do romance. Mas para aqueles que não tem tempo suficiente para deleitar-se em um bom livro ainda fica a dica da genial adaptação para o cinema - agradabilíssima, mas que pessoalmente considero incomparável ao prazer da leitura.
No filme, intitulado O Homem do Ano e adaptado por Rubem Fonseca (autor do livro de contos, também sangrento, Feliz Ano Novo), a fidelidade ao livro é quase intocável, salvo algumas inevitáveis mudanças exigidas pelo mercado cinematográfico e o acréscimo de alguns personagens. Já no início do filme é perceptível a qualidade da película através do elenco de peso. A cena em que Máiquel apresenta-se, com a aposta paga, diante dos amigos é estrela por Murilo Benício (Máiquel), Cláudia Abreu, Wagner Moura, Lázaro Ramos, André Gonçalves entre outros. Também estão no casting os veteranos Paulo Cesar Peréio, Jorge Dória, José Wilker e Agildo Ribeiro e as aprendizes Mariana Ximenes e Natália Lage. A direção é de José Henrique Fonseca e a música de Dado Villa-Lobos.
Confesso que já fazia algum tempo da leitura do livro que eu descobri a existência do filme, como fora uma leitura extremamente marcante, minha expectativa diante do filme era grande, mas felizmente não fiquei frustrada. Mesmo percebendo todos os detalhes que diferenciavam O Homem do Ano de O Matador, mesmo achando que o filme deveria possuir mais algumas cenas do livro, mesmo dismitificando a imagem que eu criara dos personagens com a presença do rosto dos atores e mesmo sabendo o final da história - SIM MESMO DIANTE DE TODAS ESSAS DIFICULDADES, eu achei o filme fantástico e chocante! Afinal, é um filme premiado a nível nacional e internacional.
Fica a dica para quem não quer passar o fim de semana no tédio, ou para quem vai fazer vestibular na UFSM porque a leitura de O Matador é mínima obrigatória para o PS3.
Fica aí o trailler do filme, para quem ainda duvida dos meus imensos elogios à história.
PS: Fica também minha imensa raiva pelo nome do porco ter sido trocado de Gorba pra Bill. :(

domingo, 21 de novembro de 2010

O Nerd de ontem, o Nerd de hoje.

Observe a imagem ao lado e conceitue rapidamente os dois rapazes registrados.
Provavelmente, você viu um jovem nerd excessivamente sorridente, e um cara normal e sério. O que há em comum entre eles? Dinheiro e Poder. Atrativo.
Os dois rapazes nas fotos são Bill Gates, na juventude, o inteligentíssimo dono da Microsoft; e Evan Willians o esperto e normal criador e detentor do Twitter. E essa imagem, rapidamente pode nos ajudar a fazer a diferença entre o nerd de ontem e o de hoje.
Os nerds de antigamente eram rapazes de óculos, cabelo e camisas estranhas e afogados em livros, um estereótipo clássico que ficou marcado na mente das pessoas. Já os nerds de hoje, são tão brilhantes e tão bem aproveitam sua inteligência, que mais rapidamente ficam ricos e sem tempo de encaixar num modelo eternizado qualquer. Já nadando no dinheiro e sem precisar se preocupar com as contas do fim do mês, podem cuidar da própria aparência para dar suas palestras de auto-ajuda(seriam elas o hobby dos homens bem sucedidos?!) em grande estilo.
Creio que essa exposição de diferenças tenha sido sucinta e suficiente. Mas se não for ainda há muito o que citar, outros nerds reais, da ficcção, nerds de filmes, da música, da tecnologia...
E pra fechar deliciosamente, deixarei um vídeo da minha banda nerd preferida, o OK Go.

sábado, 20 de novembro de 2010

Resistência!

A vida pré-vestibulanda é um caos.
Não consigo mais escrever, a não ser que me deem um tema e digam se é modelo UFRGS, UFSM ou ENEM, quando eu nem sei mais o que significam essas siglas (talvez porque não signifiquem nada...). Estou atordoada.
Andam me dizendo que eu preciso voltar a escrever espontaneamente. E esse é o tipo do texto que não me "baixa" mais a cabeça, os textos maquinados e formatados conforme manda uma instituição (que só quer me testar), esses sim, saem fácil.
Pensando nisso, resolvi mudar tudo e radicalizar.
Sem dó de perder os comentários de todos os textos anteriores, vou mudar o nome e o formato do Wrap Me Up In Your Words pra algo mais simples e que me dê liberdade para tratar de assuntos de todo nível. Não abro mão de deixar na memória do blog, esse e os 12 textos anteriores, os mais complexos. Eu permaneço resistente a ideia de ter um blog uma página minha, para hospedar meus pensamentos. Estamos em construção, mas em breve voltaremos!- eu e o blog.

sábado, 10 de julho de 2010

Puro-Próprio-Pessoal

Quando pequena meu maior sonho era ser estilista, meu deleite era vestir e montar minhas bonecas com roupinhas assinadas pela minha própria griffe. Com o passar do tempo, vem a maturidade, as informações, e as influências que fazem os sonhos de criança, assim como o meu de ser estilista, irem para as caixas de brinquedos velhos, chocando-se com a cruel realidade.
Diante do sucesso profissional dos pais, muitos jovens confusos e pressionados pelo peso da decisão resolvem assumir a carreira dos pais. Aproveitam então, os clientes e a estrutura, ganhando um constante conselheiro suficientemente experiente para ajudar na carreira de um aspirante a profissional de sucesso. Escolher esse caminho, cheio de prós, parece uma facilidade sem igual, porém deve o jovem desistir de encontrar a própria essência em detrimento de ir pelo acesso mais livre até o futuro?
É ótimo quando a pessoa tem a resposta evidente e descobre nos próprios pais a sua vocação individual, toma-se este rumo por vontade e livre escolha própria, não por mera acomodação. Quem não tem certeza dessa escolha precisa ir atrás dos polos opostos, dos seus gostos e talentos. A escolha profissional é uma decisão que guia o futuro, uma das mais importantes da vida.
É mister que se tenha admiração e respeito pelos pais e as escolhas feitas por eles, mas quando se fala de decidir a profissão, isso deve ser feito de maneira madura, pensada e sem influências. E a mais singular e particular das opções, deve ser feita em prol de apenas uma pessoa: aquele que está escolhendo.

UM BEIJO PRA TODOS OS BIXOS 2011!